O teatro uruguaio é um dos mais importantes da América Latina. Com mais de 70 teatros em funcionamento, o cartaz é surpreendentemente extenso e variado, com espetáculos clássicos e modernos para os mais diversos gostos.
O Teatro Solís, inaugurado em 1856, modernizado em 1998 e reinaugurado em 2005, é um dos edifícios emblemáticos da cidade de Montevidéu e, particularmente, da Ciudad Vieja (Cidade Velha). Em termos de atividade estritamente teatral, é o palco das mais variadas apresentações da Comedia Nacional, que depende da Intendência Departamental de Montevidéu.
A criação da Comedia foi um passo à frente na profissionalização do teatro uruguaio e, ao mesmo tempo, buscou criar um espaço de programação para autores nacionais.
A Comedia Nacional apresentou seu primeiro espetáculo em 2 de outubro de 1947, “El león ciego” (O leão cego), do uruguaio Ernesto Herrera. Em 1949, a relevante atriz catalã Margarita Xirgu foi nomeada diretora artística e diretora da Escuela Municipal de Arte Dramático. A direção de Xirgu impôs uma forma muito particular de expressar o teatro clássico.
Além do prestígio da Comedia Nacional, o teatro uruguaio foi nutrido durante o século XX por um teatro independente vigoroso e em plena fermentação que continua a ser uma polia cultural, criativa e social de interesses uruguaios e universais.
A Federación Uruguaya de Teatros Independientes (FUTI) é uma entidade que reúne cerca de vinte grupos teatrais de Montevidéu, caracterizados por seu compromisso com a atividade artística e com os problemas sociais dos habitantes do país. Entre as instituições com a trajetória mais longa, citamos: Teatro Italia Fausta (Complejo Cultural del Teatro Anglo), Teatro La Gaviota (Teatro Stella, Mercedes y Tristán Narvaja), Institución Teatral El Galpón (18 de Julio 1618), Teatro La Candela (entrada do Punta Carretas Shopping), Espacio Teatro (Mercedes 865), Teatro Victoria (Río Negro 1479).
A Asociación de Teatros del Interior (ATI) concentra os principais grupos do interior do país.