Junto com a corvina preta, o linguado e a piarda, para muitos o sargo figura nos primeiros luagres por sua condição esportiva, por sua capacidade combativa, adicionando a complexidade dos âmbitos onde se pesca.
Se as condições do mar o permitem, o sargo é o peixe de atividade mais franca de todos, já que aparece exclusivamente em cardume, o que faz com que apenas cai o cevo na água é pego pelo indivíduo.
O tamanho de sargos que se podem pescar nos pesqueiros alcança pouco mais de um quilo de peso. É um peixe de boca particularmente pequena e dura. Possui uma breve formação dental, com a qual quebra o mexilhão, que é seu principal alimento.
Temporada e lugares
A temporada de pesca do sargo começa em La Tuna, apenas iniciado o outono, em abril ou maio e à medida em que avança se pescam nos âmbitos localizados mais ao leste.
Embora haja pesqueiros, como José Ignacio, onde a espécie manifesta presença praticamente o ano todo, a temporada se extende até o mês de novembro, com a desova da ampla maioria dos cardumes.
Habita em todos os leitos de pedra da costa, desde a Ilha de La Tuna, localizada em Canelones, em frente do Balneário Costa Azul até os confins da costa do Departamento de Rocha, em Cabo Polonio, Punta del Diablo ou Santa Teresa.
O errático comportamento da espécie permite que em pesqueiros como Punta Ballena ou Ilha Gorriti se pesque também em pleno verão. São muito frequentados os pesqueiros localizados em toda a zona correspondente a Punta Fría, Punta Colorada e Punta Negra, circuito de pesca que corresponde ao Balneário Piriápolis. Mais para o leste, o sargo se pesca em Punta Ballena, Ilha Gorriti, José Ignacio, La Paloma e no leste extremo do Departamento de Rocha.
Justamente em Punta del Diablo há uma formação de pedra denominada Cerro de la Viuda onde a pesca do sargo é muito importante, sobretudo nos meses de julho e agosto.
Pesca e equipes
A particular condição do sargo de habitar exclusivamente em rochedais com muita rompente de ondas obriga ao aficionado estar sempre com a equipe de pesca nas mãos, para atender logo as possíveis bicadas, a fim de que a peça não trave o aparelho no leito de pedra.
Quando pega o cevo, seu comportamento é muito errático, já que podem tensar violentamente a linha de pesca ou, do contrário, afrouxá-la, o que obriga a colher a linha até encontrá-lo e segurar em consequência.
Sua pesca se pratica tanto com vara de pulso, quanto como equipe de reel (rotativos ou frontais com linhas de até 20 libras, de resistência comprovada) e vara de lance (de entre 3 e 3,60 metros), de ação até 30 libras, suficientemente rígidas como para cobrar peças muito combativas em âmbitos de leitos de pedra.
Utilizam-se chumbadas do menor peso possível, de entre 30 e 50 gramas para evitar obstaculação do aparelho enquanto se espera uma bicada ou quando está se cobrando uma peça.
Já que habita próximo das pedras permite que também seja pescado com muita efetividade utilizando varas de pulso de entre 7 e 8 metros, com pequenas boias fusiformes de entre 8 e 10 centímetros.
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